Tempos homéricos na Ilha da Magia
Ulisses, em sua Odisseia, enfrentou diversos percalços ao retornar para seu reino após a guerra de Tróia, nas palavras da grande obra literária de Homero. A obra trata da construção do herói que, em seu regresso, deparou-se com diversos obstáculos em ilhas tão paradisíacas quanto desafiadoras, mas ao final conquistando seu objetivo com estratégia e engenhosidade. Podemos aproveitar o aspecto paradisíaco para traçar paralelo entre os arquipélagos gregos da mitologia e Florianópolis, a nossa ilha da magia. Da mesma forma que a condição geográfica nos apresenta limitações naturais, por outro lado, nos inspira a construir pontes e potencializar a inventividade e superação de seus habitantes. Trazendo os mesmos desafios para os dias atuais, nossa ilha da magia se transformou em ilha de excelência, através do desenvolvimento de cultura de inovação, tecnologia e empreendedorismo. Ao lado da exploração turística de suas belezas naturais, a ilha dá mostras de amadurecimento de visão ampla e global de suas potencialidades, tornando-se a ilha do futuro (no presente!), apesar deste período de crise econômica e política. De fato, criar, encubar, acelerar e operacionalizar milhares de empresas de tecnologia independe de limitações geográficas, ao contrário, é o segmento que indica enorme crescimento empresarial (faturando mais que o turismo em Florianópolis), inclusive com demanda crescente por mão-de-obra qualificada e garantia de qualidade de vida, pode ser também adjetivado como ambiente paradisíaco, ou não? E mais, reconheça-se o seu crescimento orgânico, constante, sistematizado e aplicado por décadas, cujo resultado se vê na criação de ecossistema reconhecido nacional e internacionalmente, é fruto do perfil visionário de seus empreendedores. Bela epopeia para contar aos filhos e netos.