Reestruturação da Empresa e Conhecimento Tributário
A maioria das mudanças empresariais, por menos estruturais que sejam, terá implicações fiscais.
O planejamento cuidadoso e com um olhar tributário pode ajudar os líderes a converter as armadilhas fiscais em retornos mais elevados em suas reorganizações.
Enquanto o mundo empresarial atravessa período de disrupção tecnológica sem precedentes, e surgem com frequência novos e mais eficientes modelos de negócios, aqui no Brasil a tal realidade combinam-se ainda fatores exógenos e endógenos a forçar constante evolução empresarial.
Uma enxurrada de modificações legais vem acontecendo, e outras tantas estão em tramitação para acontecer, consequência do redirecionamento político decidido nas últimas eleições presidenciais.
Também o ambiente jurisprudencial vem apreciando temas entre os mais abrangentes e relevantes em matéria de tributação, com impacto expressivo tanto na recuperação tributária como na eficiência das operações presentes e futuras.
Esses movimentos vêm provocando uma efervescência ansiosa no que diz com o (re)direcionamento de curto e médio prazo na forma como prestam-se serviços, realiza-se comércio e industrializam-se produtos por parte de empresas situadas no Brasil.
Abundam oportunidades para levar uma disciplina muitas vezes negligenciada, mas essencial, à linha de frente da agenda de liderança corporativa: integrar considerações tributárias às decisões de negócios.
Algo que defendemos há 4 décadas como evolução necessária ao ambiente de negócios brasileiro caminha a passos largos para a concretude.
Se existem duas certezas para as empresas, elas são reestruturações e impostos. E embora a reestruturação, a reorganização, o realinhamento - ou qualquer outro termo que você atribua a ele - seja central para a vida corporativa, os impostos muitas vezes se tornam uma reflexão tardia.
E isso pode ser um erro caro de se cometer.
Muitos executivos já não reestruturam suas empresas corretamente em virtude da complexidade e instabilidade normativa tributária.
Mesmo quando os executivos se reestruturam de maneira inteligente, ignoram importantes implicações fiscais.
Na melhor das hipóteses, isso enfraquece o impacto de uma reestruturação; na pior das hipóteses, nega o impacto, deixando as empresas mais fracas ou expostas do que quando começaram.
Como você pode reestruturar sua empresa com mais eficiência? E como você combina esses esforços com estratégias legais e fiscalmente eficientes, voltadas para a direção de implementar o potencial de eficiência e crescimento?