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Hora de abrir a torneira

Antes que os paladinos do ‘politicamente correto’ acusem desperdício de água, esclareço que o tema que tratarei aqui será sobre fomento à concessão de crédito. Estamos saindo da crise. Este cenário está se confirmando seja através de dados estatísticos divulgados recentemente seja pela conversa com empresários de diversos segmentos. Aqui e ali há sinais claros de retomada da economia, mas mesmo assim, há um ressentimento no ar: está faltando crédito na praça e em um momento crucial para o país. Em tempos de crise, é compreensível que existe um rigor maior na avaliação do risco do crédito, ou seja, os bancos tendem a restringir as carteiras, linhas e aumentar taxas de juros, tudo para compensar a exposição ao risco. Por outro lado, também é compreensível que os bancos (sejam públicos ou privados) não são obrigados a conceder linhas de financiamentos, que são apenas autorizados pelo governo e podem emprestar se as empresas se encaixem nas suas políticas. Até aí tudo certo. Mas também temos que ter em mente que a única forma de fazer a economia girar será através das empresas, cuja atividade garantirá a retomada do crescimento do país e isso não dá para fazer sem crédito. A crise foi longa e grave, de forma que exigiu sacrifícios das empresas e trabalhadores. Muitas companhias esgotaram suas reservas, diminuíram suas provisões e ficaram sem capital de giro, estando agora em severas dificuldades para retomar suas atividades. Em momentos assim, os bancos (tanto públicos quanto privados) têm que assumir sua cota de responsabilidade nesse momento e reabrir(ou manter) linhas de acesso a crédito, voltar a oferecer recursos àqueles clientes que nos tempos bons mantinham cadastros atrativos e que foram deixados à míngua pela tortuosa estrada da crise. Como o céu está limpando e a exposição ao risco está diminuindo, é hora de sair da sombra e caminhar ao lado das empresas, rumo ao futuro, juntos. Rafael Zanotelli

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